quinta-feira, 25 de setembro de 2008
Vírus da constipação poderá ser a chave
quarta-feira, 17 de setembro de 2008
Novas formas...o velho racismo...
A Unilever, multinacional anglo-holandesa através da sua marca Pond’s, lançou recentemente no mercado indiano, o anúncio de um creme chamado White Beauty (Beleza Branca).
Reza o dito anúncio, que Priyanka Chopra, uma das mais famosas actrizes de Bollywood sofre, o noivo, um herói do cinema indiano troca-a por outra não menos bela e famosa, Neha Dhupia.
Contudo nem tudo está perdido, pois logo que a sua pela fique mais branca, graças às aplicações do não menos famoso, White Beauty da Pond’s, ela recuperará o seu noivo...
Palavras para quê...
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terça-feira, 16 de setembro de 2008
Novo Mundo
Temos pois que mudar de "galho" na arvore da evolução.
Já há muito se pressentia que este capitalismo de sentido único baseado na maximização do lucro, semi-selvagem e auto regulado, desembocaria mais tarde ou mais cedo num beco sem saída.
A prolongada existência deste Capitalismo, deveu-se sobretudo, ao contraponto que representou o Comunismo Estatal Soviético, com o fim deste, tornou-se claro que aquele, também lhe seguiria os passos.
O problema é que ninguém sabe qual o "galho" para onde pular.
O novo paradigma embrionário, nascerá de forma lenta e presumo dolorosa, como todos os partos.
Assim, aguardemos por tempos difíceis.
O meu optimismo leva-me a crer, no velho aforismo redescoberto por Newton, “If I have seen further it is by standing on ye shoulders of Giants”.
Nós os anões de agora, veremos certamente mais longe, graças aos Gigantes de outrora e a vida prosseguirá inexorável o seu rumo
segunda-feira, 15 de setembro de 2008
www.edge.org
domingo, 14 de setembro de 2008
A Invenção do Amor
Na época, frequentavam-se, bares e jardins, para ler poemas, sobretudo os proibidos, reparem bem, poemas….
Nada sabíamos de política, mas sua insustentável fragrância, misturava-se com os sons de “A trova do vento que passa”, das baladas do Zeca, do Fanhais, do Zé Mário e de uns tantos mais…
Passavam-se livros às escondidas, livros lidos numa passada, porque havia mais clientes ávidos, para se descobrirem naquelas páginas meias rasgadas.
sexta-feira, 12 de setembro de 2008
Mentira
A reflexão sobre a mentira de Alexandre Koyré (Taganrog, 1882/1892 - Paris,1964). Filósofo francês de origem russa que escreveu sobre história e filosofia da ciência, é cada vez mais actual, tendo em consideração a prática consciente e actual dos médias.
«A palavra, a escrita, o jornal, a rádio… todo o progresso técnico está ao serviço da mentira. O homem moderno – e é de novo o homem totalitário que temos em mente – banha-se na mentira, respira a mentira, está exposto à mentira a todo o instante da vida. Quanto à qualidade – referimo-nos à qualidade intelectual – da mentira moderna, ela evoluiu na razão inversa do seu volume. O que, de resto, se compreende. A mentira moderna – essa a sua qualidade distintiva – é produzida em massa e às massas se dirige. Ora toda a produção em massa, toda a produção – intelectual, sobretudo – destinada às massas se vê obrigada a baixar os seus padrões. Acresce que, se nada é tão refinado como a técnica de propaganda moderna, nada é tão grosseiro quanto o conteúdo das suas afirmações, que revelam um absoluto e total desprezo pela verdade. E mesmo pela simples verosimilhança. Desprezo que não tem igual senão nesse outro – que ele implica – pelas faculdades mentais daqueles a quem ela se destina.»
Torna-se assim, a meu ver, de veras relevante, questionarmos o conteúdo e a forma do que nos chega embrulhado como notícia…
quinta-feira, 11 de setembro de 2008
Good Guy
À minha filha Claudia, que me deu o privilégio de o conhecer……
- ?...sim!...... (secou-se-me instantaneamente a garganta e o cérebro)...entrei já cego no elevador…
Chegara a casa há cerca de ano e meio, vinha de olhos baixos, pálpebras descaídas, tristonho...pesadão...olhou para mim a pedir desculpa pelo incómodo, a intromissão...olhei para ele, e sorri-lhe com os olhos, sentei-me ao seu lado, estendeu-me a mão e levantou a cabeça de forma interrogativa – então sempre sou bem vindo ou quê – claro que sim...sim claro, quem podia dizer o contrário – tinha cara de poeta...logo...um grande fingidor...
Só um minuto Sr. carrasco...como Maria Antonieta na cadafalso...um minuto...e com isso enganara a sorte, mesmo ao soar do gongo, ganhara um tempo...a bem dizer um tempão...a bem dizer...
- Hoje há menos uma pessoa em casa....
(o nó aumentava, e eu seco...)
A bailarem-me os olhos, as pálpebras tristonhas e eu pesado...pesadão...
Ali estava o nosso novo velho amigo...um verdadeiro “Good Guy”...como se viu...
Entranhou-se-nos pela derme até nos chegar ao coração, utilizando a sua habilidade de mestre vivido...
E agora...o que me vai custar lavá-lo da alma, o que me vai custar sacudir dos ouvidos a sua voz rouca e imponente. Até a sua enfatizada surdez me atingir, até lá....vou com certeza continuar a escutá-lo...vou com certeza recordar abismado como o olhar baço que trazia depressa se fez brilhante, esperto, jovial, em contraste notório com a decrepitude de um corpo ingrato...impróprio para consumo de tão grande alegria de viver...
Entrou-nos em casa de caminhar pesado...pesadão...saiu-nos agora aos saltos, alegremente a caminho da sorte que encomendara havia 6 anos antes...a bem dizer, foi boa finta amigo, olha já agora...continua a saltar nos nossos sonhos...
Um grande Xiiii...pró Grandão de todos nós...